Coluna da transição

Timing político

Espera-se para ainda hoje, os nomes técnicos da transição para as áreas de Ciência e Tecnologia e os de TI/Telecom. Depende apenas do cacique Aloizio Mercadante liberar. Vamos conferir em que estágio o Governo da Frente Ampla estará no ano que vem: se voltamos para o primeiro Governo Lula ou se teremos um “governo 4.0”.

Telebras 50 anos

Se é para comemorar, prefiro comemorar com os funcionários. Estes têm valor e merecem a minha homenagem pela trabalho que desenvolvem para as comunicações do país. O resto, se sair pela porta dos fundos ninguém lamentará. A empresa continua no limbo, aguardando uma definição clara do seu papel no futuro governo. Nos 13 pontos apresentados no programa do PT apenas é dito que a empresa será “fortalecida”. Torcendo para isso, mas dependerá de quem comandará os programas de inclusão digital no próximo governo. Por enquanto só tem candidato a trabalhar nessa área que adora as teles.

Telebras 50 anos (2)

Achei curiosa a entrevista do agora falante presidente da Telebras, Jarbas Valente, concedida ao Teletime. Foi um balanço com apoio de outros diretores. Mas um ponto me deixou curioso. Quer dizer que a empresa está trocando os equipamentos de rede para tirar os chineses do governo? Mas qual governo? Não me parece nem que o atual – que só termina em 31 de dezembro – esteja preocupado com isso. Já fez muita bravata contra os chineses, mas em quatro anos de bolsonarismo ficou claro que a Huawei estava presente até na sala do presidente da República. A antológica foto do jornalista da Fox Tucker Carlson com Bolsonaro mostrou isso.

*Vai trocar equipamento justo agora, quando assumirá um governo “comunista cubano/bolivariano”?

DR petista

Hoje o setorial de TI do PT tem reunião com a cúpula nacional do partido para discutir os rumos do futuro Governo Lula. Há uma expectativa de que a turma lave a roupa suja e mostre a sua insatisfação, diante do fato de que até agora apenas nomes ligados à Aloizio Mercadante e da Fundação Perseu Abramo figuram nas listas de especulações para a equipe que irá montar o futuro governo. E já circulam por Brasília.

Em busca de padrinho

Isabel Machado, a diretora Jurídica, de Riscos, Gestão e Governança da Dataprev, corre atrás de “padrinho político” para arrumar uma boquinnha no próximo governo. O atual, senador Flavio Bolsonaro está em baixa. Este blog sugere que ela volte a tentar o apoio do ex-deputado e ex-presidente da Telebras, Jorge Bittar. Ele já a nomeou para a área jurídica da estatal, portanto não custa nada nomeá-la novamente. Só dá um tempo para ele primeiro conseguir uma boquinha no próximo governo.

*Mais tarde poderemos ter uma segunda edição, só depende de como andarem as movimentações em Brasília.