Voltou
O ex-conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone, voltou para a cúpula do governo. Foi nomeado para ocupar a Secretaria-Executiva, na Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), da Secretaria-Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
*Gostei desse visual “surfista parafinado” de meia-idade.
Terceirizando problemas
Equanto o vice-presidente do Serpro, que é o Diretor de Negócios, Governos e Mercados, André Picoli Agatte, vende a ideia de que as subcontratações (terceirizações no bom português) ajudam a estatal a se qualificar ainda mais na prestação de serviços ao cidadão, na prática, a empresa convive com esse inferno de uma forma bem diferente. A regional de Brasília acabou de aplicar uma penalidade contra a empresa Solumar Serviços Terceirizados, ” por reincidência no atraso do pagamento de salários dos seus empregados, não reposição de ausência de empregados alocados ao contrato e não entrega do material para execução do contrato, referente aos meses de dezembro de 2023, fevereiro e março de 2024″.
Essa é a Política Pública?
O Serpro paga a empresa, que embolsa o dinheiro dos trabalhadores e ainda não cumpre o contrato. A penalidade aplicada à Solumar até saiu barata: suspensão temporária de participar de licitação e ser contratada pelo Serpro por dois anos. Num país sério não deveria ser contratada nunca mais. Resta perguntar ao Superintendente de Negócios com Clientes de Novos Negócios, Thiago Baere, se isso é a tal “política pública” que ele defende com as terceirizações de empresas janela para dentro do Serpro.
Prepara!!!
Se depender do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a cantora Anitta terá um importante papel a cumprir na regulamentação da Inteligência Artificial, na questão da discussão dos direitos autorais dos artirtas. Anitta protagonizou recentemente um bate-boca com uma versão dela mesma em um aplicativo de IA, que imitava voz e personalidade dela. Afirmou em live que teve os seus direitos autorais e intelectuais roubados. Outra convidada será a cantora Marisa Monte, que já esteve em audiência no Senado criticando o uso indevido das obras de artistas pelas empresas que desenvolvem modelos de Inteligência Artificial e pediu regulação dos direitos autorais deles. O requerimento de convocação das cantoras para audiência pública será votado nesta terça-feira (10), após sessão para debates sobre: “Conceitos de IA e modelos de regulação”.
Caixa cheio
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional renovou o contrato que mantém com a Dataprev, atualizando o valor dos serviços prestados pela estatal para R$ 60,2 milhões. Uma boa notícia, após a empresa tomar tanta pancada da imprensa no escândalo do INSS. Sem que nada indicasse – pelo menos até agora – que a estatal teve realmente participação na roubalheira contra os velhinhos.
Agora vai!
Acaba de ser nomeada a “substituta eventual” do Coordenador-Geral da Coordenação-Geral de Comunicação Integrada de Governo, do Departamento de Comunicação Integrada de Governo, da Secretaria de Comunicação Institucional, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Ainda bem que ninguém mais usa cartão de visitas.
Verdes de Ingratidão
O Exército inaugurou no dia 29 de maio o seu segundo data center Tier III, que faz de tudo com big data e até processamento de modelos de Inteligência Artificial. Os militares afirmam que o novo empreendimento dotará o Brasil de resiliência e redundância na transmissão em tempo real dos seus dados e tratá novos conhecimentos para a defesa cibernética com o uso da Inteligência Artificial. O evento não contou com nenhum civil entusiasta da nova política de data centers que o Brasil quer lançar. Por exemplo, não chamaram o presidente Lula, e nem os ministros Haddad e Alckmin – que agora são entusiastas de data center desde meninos. Nem o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que no dia 29 de maio tinha agenda livre, apareceu por lá. O único civil convidado foi o prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos-SP). Resultado temos um data center militar cuja plaquinha de inauguração não consta nome de nenhum padrinho.
Nuvem Soberana
No último dia 3 de junho a Google realizou um evento em Brasília, para atrair as mariposas do governo dispostas a pagar por novos contratos. E quem posou de estrela da festa foi o presidente do Serpro Alexandre Amorim. Também pudera, a presença do Serpro é fundamental para a plataforma, pois ela já foi capturada em contrato de mais de R$ 350 milhões. Assim, serve de “isca” para atrair outros órgãos federais. Amorim, diante dos seus profundos conhecimentos tecnológicos, largou a seguinte pérola durante o evento: “Soberania está no DNA do Serpro”, disse o grande líder.
*A platéia chegou a entrar em transe.
