Uma chefete da área de Segurança da Informação decidiu entrar na briga em favor da diretora jurídica, Isabel Machado dos Santos, contra a nomeação de Matheus Belim para a presidência da Dataprev.
A “especialista” em Segurança está ajudando a diretora a construir um processo administrativo, no qual elas acusam Matheus de ter procurado a Polícia Federal para pedir investigação contra um ataque cibernético sofrido pela Dataprev. Pasmem: sem ter pedido, primeiro, a autorização da área de Segurança da empresa para isso.
Na visão jurídica das duas ‘fofinhas’ da estatal, um diretor nomeado pelo presidente da República tem de pedir permissão para um chefete, para comunicar à PF alguma ação criminosa externa que a empresa tenha sofrido.
Não bastasse o inusitado da coisa, ainda fica a indagação: como abrir um processo administrativo contra alguém que nem é do quadro da empresa e já não está lá desde 2018?
Eu recomendaria para a chefete, já que ela está tão preocupada com a “Segurança da Informação da Dataprev”, que investigasse um caso, este sim, rumoroso, que ocorreu embaixo do nariz dela. Caso, que nem a Controladoria-Geral da União se deu ao trabalho de investigar, pois deixou o assunto ser abafado lá dentro.
Investigue como alguém que não era dos quadros da Dataprev ganhou da ex-presidente, Christiane Edington, um crachá para circular em todas as dependências da estatal, inclusive nas áreas de segurança máxima. Neste caso, Christiane ainda está na Dataprev, no Conselho de Administração.
*Não se lembra disso chefinha? o link está aqui:
https://capitaldigital.com.br/descontrole-na-dataprev-permitiu-ate-quebra-de-seguranca/