Clicar em links desconhecidos: artimanha antiga, mas segue funcionando

Por Camilla Lemke* – Os cibercriminosos sempre estão usando a criatividade para elaborar novas formas de golpe. Mas, do mesmo jeito, eles também utilizam práticas antigas, que mesmo muitas pessoas sabendo o quão perigoso pode ser, há quem ainda seja vítima dessa prática maliciosa.

Dentre essas práticas, o golpe do link malicioso ainda segue em plena atividade. Nos títulos das mensagens que seguem junto com os tais links, os cibercriminosos anunciam vantagens como descontos e promoções relacionados a algum produto, e isso desperta interesse em muita gente. Eles instruem a pessoa, que geralmente é alguém mais ávido e desatento, para que faça algum tipo de cadastro no link enviado por eles.

Além disso, a mensagem enviada também pode solicitar que a vítima digite o número de seu telefone ou de códigos que tenha recebido por mensagem de texto. A partir do momento em que obtém essas informações, os cibercriminosos redefinem os dados da conta dessa vítima. Em alguns casos, há até a redefinição de senhas, que dão acesso as redes sociais.

Para evitar que esse golpe não seja bem-sucedido caso chegue até você, é preciso sempre desconfiar de publicações na Internet que ofereçam muitas facilidades, ou quando a mensagem que precede o link, exiba um texto com erros de ortografia, com pontuações incorretas, dentre outras características que configurem um golpe.

Existe também a necessidade de verificar quem realmente estaria fazendo esses anúncios tão atrativos, sejam eles relacionados a venda de um produto com preço muito abaixo do mercado ou alguma outra oferta que também venha apresentar extrema facilidade.

As principais orientações para manter um maior nível de segurança na Internet, estão relacionadas justamente aos links. Sendo assim, não se deve clicar em links desconhecidos, muito menos compartilhá-los, e nem mesmo repassar os códigos de acesso recebidos por redes sociais, através de e-mail, SMS ou WhatsApp. Tudo isso porque esses códigos, podem ser exatamente os que permitem acesso à sua conta.

*Camilla Lemke – Bacharel em Ciências Econômicas, MBA em em Gestão Financeira pela FGV, MBA em Jornalismo Digital pela Estácio, Curso de Criminologia pelo Centro Educacional Sete de Setembro.