Chega de discursos. Vamos para a prática!

Segundo a Receita Federal, a renúncia fiscal no Brasil foi de R$ 320,8 bilhões em 2020. É o “capitalismo sem risco”, de empresários que bradam diariamente contra o fim do modelo “perdulário” estatal. Cujo expoente e porta-voz da categoria é o ex-secretário de privatizações, Salim Mattar, que vive tentando isenção de impostos para locadoras de veículos.

Pronto, fico com Amoedo daqui para a frente: vamos enxugar a máquina estatal se não puder reduzi-la à zero. Junto com ela, vamos acabar com qualquer “incentivo fiscal” neste país.

Vamos seguir à risca o que Mattar prega: o Estado não deve participar de atividade econômica privada, conforme determina a Constituição. Se não devemos ter estatal, não devemos também renunciar receitas de impostos, que não passa de uma espécie de “estatização branca” em atividade privada.

* Vai sobrar dinheiro até para milico comprar leite condensado!