A turma este ano não irá ver a cor do PLR (Programa de Participação nos Lucros e/ou Resultados estabelecido em acordo com os trabalhadores na data-base. A empresa alegou que não atingiu a meta de obter um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 43 milhões, para pagar o benefício aos funcionários.
E mais.
Juntou uma série de alegações para explicar o não pagamento:
– Receita muito aquém da projetada para o período;
– Fraca demanda por serviços de TI nos setores de Indústria & Serviços e de Finanças;
– Forte pressão do mercado por menores preços para os serviços de TI;
– Elevação dos custos de mão de obra, devido dissídios acima da inflação.
Analisando a “nota oficial” desta empresa, sobram dúvidas sobre a lisura desta decisão.
Não entendi, então o governo desonera a folha de pagamentos e a CAST fala em custos elevados de mão de obra? E o pior: defende preços superfaturados para manter a empresa em pé, ou o dono? Sobre demandas por serviços, a CAST é uma especialista no assunto. Graças ao amigo Geraldo Dezena, do Banco do Brasil, conseguiu sair e voltar aos serviços de TI na instituição. Até se valeu de certificados, na licitação, emitidos pelo próprio banco.
* Procurei o presidente do SINDPD – SP para falar sobre o assunto, mas este ignorou. Deve estar preocupado com as estatais.