Convém a ministra da Cultura, Marta Suplicy, investigar o “presente de grego” que recebeu do secretário-executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.
Ela ‘herdou” de Gabas o seu atual coordenador-geral de Tecnologia da Informação do Ministério da Cultura, Antônio Henrique Flores Silveira – um funcionário de carreira do Banco do Brasil que está “encostado” na Administração Federal.
Quando passou pela mesma área, no Ministério da Previdência, Antonio Henrique Flores Silveira se meteu em confusão com pelo menos dois funcionários da Poliedro. A mesma empresa que, em recente auditoria da Controladoria Geral da União, acabou punida com a devolução de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos. Por coisas do tipo: venda de um software de código aberto, que é facilmente encontrado gratuitamente no mercado.
Fora isso, o atual CGTI do Ministério da Cultura também tem de explicar por qual motivo teria viajado para o exterior a convite de um fabricante de PCs, acompanhado dos funcionários da Poliedro. E depois a confusão em que se meteu por conta de uma licitação conjunta de vários ministérios – promovida pela SLTI – para a compra de PCs, que foi encabeçada pelo Ministério da Previdência, mas acabou misteriosamente cancelada.