Mais alguns fatos inusitados no complicado pregão 552 da Caixa Econômica Federal, que se arrasta desde 2023, está na fase de habilitação de propostas de preço. Ele visa contratar serviços em nuvem de Onboarding Digital, ao custo estimado antes do certame de R$ 138,6 milhões. O pregão, que havia sido suspenso na Justiça Federal há algumas semanas a pedido da quinta colocada, Flexdoc TI, teve agora a decisão reformada pelo mesmo desembargador federal da 5ª Turma, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Eduardo Martins, após receber novos argumentos da terceira colocada na disputa pelo contrato, o consórcio “Onboarding Digital”, representado pela líder GWCloud Tecnologia e Serviços S/A.
O fato estranho desta vez é constatar que essa briga judicial está ocorrendo entre o quinto e o terceiro colocados pelo contrado da CEF. Curiosamente não contou com o apoio jurídico nem da dona do edital – a Caixa Econômica – e nem tampouco com o segundo posicionado na disputa – a BB Tecnologia e Serviços – antiga Cobra Tecnologia, do Banco do Brasil. Ambos não se deram sequer ao trabalho de recorrer da suspensão imposta pelo desembargador. Simplesmente esperaram que alguém na lista das empresas se movesse para destravar o certame.
*Dá para reparar que nem a própria CEF defende o seu edital, já que somente um consórcio de empresas privadas se deu ao trabalho de ir para o judiciário defender a disputa de preços, na qual curiosamente é o terceiro colocado.
O pregão prossegue agora esperando a Caixa se manifestar na fase de habilitação da Consultoria de TI, Giovani Godinho da Silva, que apresentou o preço de R$ 46 milhões para prestar o serviço.
Os interessados nessa disputa comercial são:
Os detalhes dessa complicada disputa vocês podem acompanhar no seguinte link: