Na noite de ontem e durante a madrugada o Twitter foi agitado com informações veiculadas pelo grupo Anonymous Brasil, que divulgou informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro, dos filhos, de ministros e até do dono da Havan, o empresário Luciano Hang, que supostamente teria pedido auxílio emergencial da Covid-19 junto à Caixa Econômica Federal.
No que se refere ao presidente Jair Bolsonaro, o grupo divulgou informações que não chegam a ser novidade, pois são públicas e podem ser encontradas na declaração de bens que o então candidato à presidente fez ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na época da eleição em 2018.
Também, com a posse do CPF, o grupo Anonymous Brasil anunciou a situação do contribuinte Pessoa Física Jair Messias Bolsonaro, provavelmente através de pesquisa que fez no site da Receita Federal. Foi na mesma linha a divulgação dos dado dos filhos do presidente que, como políticos, declararam bens junto ao TSE. Entretanto, o vazamento também se deu com os números de telefones, que são privados.
Os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também tiveram informações divulgadas pelo grupo. Entretanto, este site não conseguiu acessá-las porque já tinham sido retiradas do ar.
No caso do dono da Havan, Luciano Hang, o grupo publicou o que seria suposto pedido de auxílio emergencial feito pelo empresário na Caixa Econômica Federal para obter o dinheiro que o governo vem distribuindo para os necessitados em razão da pandemia do Coronavírus. Se tal pedido existiu, somente a Caixa Econômica Federal poderá confirmar.
Da família Bolsonaro, os dados pessoais foram apagados logo após a divulgação no Twitter. O grupo explicou que, como a rede social iria mesmo retirar as informações do ar, pois esse tem sido o procedimento, resolveram apagá-las antes da remoção. Mas não antes de brincar com os internautas que seguem sua página: “já copiaram”?
Até um deputado estadual pelo PSL de São Paulo, Douglas Garcia, teve seus dados expostos pelo grupo. O próprio parlamentar confirmou no Twitter, a veracidade das informações pessoais, e disse que tomará as medidas judiciais cabíveis. “Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorrência”, declarou.