Quatro meses e 18 dias depois, o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, acorda para a grosseria que cometeu com os funcionários da empresa e pede desculpas. Numa nota oficial publicada hoje na págima da estatal, Amorim diz que seu comentário “não tinha a intenção de desrespeitar os empregados e empregadas”.
Amorim em junho deste ano disse que o funcionário que não concordasse com as mudanças administrativas que faria, poderia passar no RH e deixar a empresa. A declaração pegou mal e de lá para cá a reforma do presidente do Serpro só tem irritado os trabalhadores. Até etarismo ele vem sendo acusado pelos sindicatos.
Tudo na administração Amorim é demorado. Diretores, por exemplo, levam até seis meses para serem confirmados, e a adoção de medidas vão na mesma direção.
*Mas esse tempo todo para pedir desculpas é um recorde, entre chefes que cometeram assédio moral na Administração Pública Federal.