O cenário político montado ontem no Palácio do Planalto era para detonar Cesar Alvarez, coordenador de inclusão digital do governo.
As teles, por meio do BNDES e dos fundos de pensão, com apoio do Ministério da Fazenda, sem contar o Ministério das Comunicações e a própria Anatel, estavam prontas para fazer a cúpula de inclusão digital do governo recuar no PGMU 3 (plano de metas de universalização).
Só esqueceram de combinar tal estratégia com o presidente Lula, que acabou ratificando tudo aquilo que Alvarez já havia antecipado há cerca de uma ou duas semanas atrás: O governo não negociará com as empresas, tendo uma espada sobre a sua cabeça.
Ou elas retiram as ações que correm no judiciário contra o governo, sobretudo, a Telebrás, ou vão encarar metas de universalização mais duras do que o previsto. Além de ficarem sem assinar novos contratos de concessão.