
O Brasil vai receber o SOSA Leaders Forum, plataforma que conecta líderes empresariais a mais de 15 mil tecnologias avançadas, como IA e cibersegurança
Mais de 85% das 500 maiores empresas do mundo se tornarão irrelevantes nos próximos 15 anos devido ao rápido avanço das tecnologias avançadas em seus negócios, de acordo com previsões levantadas durante do lançamento do SOSA Leaders Forum, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), nesta terça-feira 21.
A nova plataforma vai reunir C-levels de empresas brasileiras para promover conhecimento, networking e articulação de parcerias entre líderes corporativos, governo, academia e investidores — acelerando a inserção do Brasil nos ecossistemas globais de vanguarda em inovação.
“É um espaço projetado para reunir lideranças que compreendem a urgência do papel central da tecnologia na competitividade das organizações e das economias”, afirma Gianna Sagazio, CEO da SOSA Brasil (foto).
O lançamento do SOSA Leaders Forum ocorreu durante o evento “Tecnologias Avançadas & Impacto nos Negócios no Brasil”, que reuniu empresários, representantes de entidades públicas, investidores, startups e especialistas em inovação no salão nobre da FIESP, em São Paulo.
“Trabalhar em parceria com grandes empresas globais surge como o atalho mais eficaz para inserir o Brasil em cadeias produtivas competitivas, trazendo metodologias, tecnologias e mercados já consolidados”, afirmou Gianna Sagazio, CEO da SOSA Brasil.
Segundo a executiva, a verdadeira vantagem competitiva não está apenas em desenvolver novas tecnologias, mas em saber aplicá-las e escalá-las em setores estratégicos, como inteligência Artificial, cibersegurança, agroindústria, entre outros. “Esse movimento pode elevar a produtividade, aumentar a eficiência dos serviços e gerar benefícios concretos para toda a sociedade”, acrescentou Sagazio.
Agenda estratégica e temas prioritários
Durante o evento de lançamento, foram apresentados os principais eixos que irão nortear a atuação do SOSA Leaders Forum. A agenda estratégica contempla a aceleração da adoção de tecnologias avançadas — como inteligência artificial, computação quântica e automação industrial —, aliada à necessidade de fortalecer a conexão do Brasil com hubs internacionais de inovação, ampliando o acesso de empresas nacionais a ecossistemas tecnológicos globais.
Outro ponto central é a transformação cultural e digital das organizações, preparando lideranças e talentos para uma nova era em que tecnologia e estratégia caminham juntas. Também foi enfatizada a importância da colaboração entre grandes corporações, startups e investidores, consolidando um ecossistema de inovação aberto, capaz de gerar valor de forma mais ágil e consistente. Por fim, os debates destacaram o impacto econômico e social desse movimento, reforçando o papel da tecnologia como vetor de produtividade, competitividade e desenvolvimento sustentável para o país.
Os debates reforçaram que o Brasil ocupa a 52ª posição no ranking global de inovação, apesar de ser a 10ª maior economia do mundo. Esse contraste evidencia o desafio de ampliar a integração do país com polos tecnológicos internacionais e acelerar a adoção de soluções de ponta.
“Não vamos fechar a lacuna tecnológica apenas olhando para dentro. O Brasil precisa exportar mais tecnologia, acelerar a adoção da inteligência artificial e se conectar com os grandes hubs de inovação do mundo”, concluiu Sagazio.
Contexto global e relevância local
O lançamento do SOSA Leaders Forum marca um passo importante na consolidação da presença da SOSA no Brasil — operação que conecta empresas nacionais a redes internacionais de tecnologia, com sedes em Tel Aviv, Nova York, Singapura e São Paulo.
Combinando conhecimento global e relevância local, a iniciativa busca ajudar organizações brasileiras a superar a adoção pontual de tecnologia e alcançar maturidade digital plena, com impacto direto na produtividade e na competitividade.
Para Gianna Sagazio, o Fórum “atua como um catalisador para que líderes, corporações e países deem um salto de maturidade tecnológica e estratégica — não apenas usar tecnologia, mas ser tecnológicos”.







