Depois do Tribunal de Contas do Mato Grosso, agora chegou a vez do Banco da Amazônia (BASA), exigir num edital de licitação com registro de preço, que o advogado prestador do serviço tenha experiência comprovada no uso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e que ele seja “membros (sic) da ANPPD – Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados”. Este blog entrou em contato com o BASA para entender como eles decidiram também inserir uma exigência de Advogado certificado por uma entidade privada, que não tem previsão legal para cumprir a função de certificadora ou emissora de registro profissional. A ANPPD pela segunda vez se diz “surpresa” com a exigência e alega que não teve nenhuma participação no episódio. *Vamos esperar o mesmo raio cair pela terceira vez em algum outro canto do país.
Caveira de burro
Tem muita desgraça ocorrendo na Dataprev, lá pelas bandas do Cosme Velho, o feudo do ex-diretor Gilmar Queiroz. Primeiro, a ministra Esther Dweck visita o data center da Dataprev. Sem a presença de Queiroz e sua “tchurma”, ela conhece o “cebolão da Unisys”, que roda a folha de pagamentos dos aposentados e pensionistas. Foi o suficiente para neste fim de semana o cebolão dar problema e tirar todos os serviços do INSS do ar. Pelo sim, pelo não, Rodrigo Assumpção que trate de tomar logo um banho de sal grosso antes de desligar essa mega batedeira elétrica. *Como diz o populacho: “No creo en brujas, pero que las hay, las hay” .
O gerente enlouqueceu!
E agora, quando pretendem esquartejar a Telebras, vai ficar mais fácil ainda baixar o preço e dominar o mercado de Internet por satélite no Brasil. Palmas para a equipe de Fabio Farias que foi emprestada para o Juscelino Filho. Ela continua promovendo a verdadeira “inclusão digital neoliberal” brasileira. Em breve poderão contar também com Jorge Bittar no Conselho da Telebras. Que será para dar aquele “verniz de esquerda” neste governo.
*E pocotó, pocotó, pocotó..!
Agora vai
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, dará posse nesta terça-feira na presidência da Telebras ao ex-diretor de vendas da Oi, Frederico de Siqueira Filho. Será a segunda vez que esta empresa falida até o talo assume o “controle” de outra, cujas contas estão muito melhores que as dela. A Telebras já pode se considerar vitoriosa. Sobreviveu a quatro anos de Jair Bolsonaro e terá agora de enfrentar a “Administração Oi”. Se sobrar algo dela, que vá direto para o livro dos “heróis da pátria”.
Serpro
Continuo aguardando uma entrevista com a direção da estatal. Incrível, mas este governo está a cara do Gov Bolsonaro.
MCTI
Sim, fechamos um acordo com o MCTI para não sair notícias no blog. Ficamos acertados assim: eles não fazem nada, não produzem uma só linha de conteúdo que preste; e a gente não divulga absolutamente nada. E quando o governo do PT assumir a gente retoma o controle do barco. Afinal de contas, pra que serve esse tal de MCTI no Governo Bolsonaro-2?