Acabou a fase do “trabalhar de graça na transição em nome da reconstrução do país”. A corrida pelos cargos vagos no governo federal já começou. No Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por exemplo, uma turminha andou circulando pelos corredores da casa, sem sequer ter sido nomeada ainda, de olho nos cargos de assessorias que ficam lotados no gabinete da nova ministra Luciana Santos.
Indagaram dos funcionários da área de administração – os únicos poupados na degola geral ocorrida naquela pasta – quantos cargos “DAS-5” tinham disponíveis no gabinete. Descobriram que só tem dois, sendo que um desses cargos somente poderá ser ocupado por um funcionário de carreira no ministério. Saíram de lá reclamando, dizendo que não dá para morar em Brasília com um salário que seja menor que R$ 10 mil.
*Coitada da ministra, como poderá sobreviver no governo sem a presença desses gênios?
Conselho de amigo
Aliás, sobre ocupação de cargos, recomendo que a ministra Luciana Santos tome muito cuidado com nomeações para o primeiro escalão do MCTI ou da Finep, de gente que venha da paradisíaca Maricá (RJ). Os currículos de lá, que já estão sobre a mesa dela, mereciam a reclassificação para “boletins de ocorrência” de delegacia policial. Tem até candidato que já passou pelo ministério e ainda responde a processo administrativo. Depois não reclame da vida, viu ministra?