Nuvens privadas, trabalho remoto e zero trust impulsionam a resiliência digital

Pesquisa da A10 Networks com a empresa independente Opinion Matters, em que foram entrevistados 2.425 profissionais de mais de 10 regiões ao redor do mundo, das áreas de infraestrutura de rede, segurança e migração de nuvem, identificou níveis altos de preocupação com todos os aspectos das soluções de transformação digital e resiliência, com um foco forte na continuidade dos negócios.

A pesquisa revelou que o ambiente de nuvem privada foi o preferido por 30% dos entrevistados, enquanto pouco menos de um quarto disseram que seu ambiente estava em uma nuvem pública com um percentual semelhante em ambientes SaaS (software como serviço). Embora a migração para a nuvem tenha sido rápida nos últimos dois anos, 23% dos entrevistados mantiveram seus ambientes on premise e é pouco provável que isso mude no futuro. A maioria (84,5%) dos entrevistados apontou um aumento no tráfego em sua rede no ano passado.

A resiliência se tornou no momento uma discussão de diretoria, pois os gestores procuram garantir que o negócio consiga suportar qualquer interrupção no futuro. Os executivos entrevistados afirmaram que as soluções de transformação digital, continuidade dos negócios e requisitos de segurança mais robustos (técnicos e organizacionais) se tornaram primordiais. Esse movimento coloca uma pressão tremenda sobre os profissionais de TI para repensar as arquiteturas corporativas e estratégias da área para enfrentar o desafio.

Foi solicitado aos executivos para avaliar sua preocupação sobre 11 aspectos diferentes da resiliência empresarial e 9 em cada 10 entrevistados expressaram algum nível de preocupação sobre cada uma das questões. As principais preocupações foram relativas ao desafio de otimizar as ferramentas de segurança para garantir vantagem competitiva, utilizando recursos de TI na nuvem, permitindo acesso remoto e trabalho híbrido, e ao mesmo tempo garantir que os colaboradores se sintam apoiados para adotar qualquer tipo de trabalho que desejarem.

O cenário de ameaças crescente está sem dúvida causando uma ampla gama de preocupações em grande parte dos entrevistados. A principal delas é a perda de ativos e dados confidenciais, apontada por 18% dos respondentes, seguida pelo impacto perturbador do tempo de inatividade ou do bloqueio da rede. Em resposta, houve uma mudança evidente para uma abordagem de segurança Zero Trust, que já havia sido adotada por um terço (30%) das organizações empresariais pesquisadas.

Ivan Marzariolli, country manager Brasil da A10, afirma que “no futuro, espero que a adoção de iniciativas de cibersegurança não apenas permaneça elevada, mas que se torne ainda mais elevada. Isto inclui a implementação de estratégias de Zero Trust, que acredito será mais difundida à medida que as empresas adquiram mais conhecimento sobre os benefícios dessa estratégia e abordagem para identificar e isolar áreas problemáticas”.

Ele acrescenta que “é improvável que haja qualquer alívio da pressão sobre o mundo corporativo com relação à infraestrutura e segurança nos próximos anos. Por isso, as empresas devem continuar a investir em tecnologias atuais, como por exemplo, soluções contra-ataques DDoS baseadas em Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, que suportem as iniciativas de transformação digital em curso, mas que estabeleçam o equilíbrio entre uma política forte de defesa Zero Trust e a agilidade operacional para suas necessidades de resiliência digital”, conclui.

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(Imagem do site OasisLab)