São coisas que somente a Nasa poderia explicar. O Ministério da Educação está em vias de gastar R$ 25 milhões nos próximos seis meses, com pacotes de Internet para estudantes universitários carentes poderem baixar arquivos de suas instituições de ensino. Só que ainda não sabe ao certo, se esta é a melhor solução para alunos e professores universitários.
Somente a partir do próximo dia 14 de agosto terá uma visão deste quadro, quando concluir uma pesquisa que vem realizando com a Organização Social Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Entretanto, com apoio de outra organização social “sem fins lucrativos” – a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – que está servindo de intermediária em negociações, sem licitação, com operadoras móveis, está fechando pacotes de Internet para uma estimativa de um milhão de alunos universitários identificados, sabe-se lá como, como em situação de vulnerabilidade com a pandemia do Coronavírus.
Solicitei informações ao MEC para tentar entender o motivo de estar fechando contratos com as teles para esse programa, se nem ainda sabe ao certo se professores e alunos concordam que esta seja a melhor opção. Ainda estou aguardando resposta.
Até agora, segundo informações do próprio MEC, “das cerca de 3.000 instituições de ensino superior credenciadas pelo MEC, 1.339 responderam ao questionário, o que corresponde a 44,6% do total”.
Neste meio tempo, também estou aguardando que a RNP divulgue os resultados finais da sua segunda chamada para operadoras móveis apresentem suas propostas de serviços e preços. Até agora somente a Algar, que cobre a região do Triângulo Mineiro, parte de Goiás e Mato Grosso, teria se apresentado oficialmente com proposta.
*Coisa estranha, viu?