No Brasil, as mulheres representam apenas 33% das pessoas que se formam em carreiras STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), segundo dados da Unesco. A TIM, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, realizou, na última semana, o encontro virtual Mulheres Tech! para incentivar a representatividade feminina nessas áreas.
O evento foi um bate-papo virtual, respeitando a orientação de distanciamento social para combate à pandemia da Covid-19, com mulheres de áreas tecnológicas da companhia, que falaram sobre suas experiências e contaram um pouco dos projetos que desenvolvem. Na plateia, em suas casas, estavam universitárias de cursos de tecnologia variados, convidadas por meio de parceria com instituições de ensino públicas e privadas do Rio de Janeiro e de outras localidades.
Na iniciativa, liderada pelo time de Recursos Humanos, a TIM apresentou dados sobre diversidade e inclusão no Brasil e informações sobre a empresa. Cristina Gavazza, especialista em inovação e desenvolvimento de novos negócios, contou sobre o investimento da operadora à inovação aberta, em conjunto com startups, polos de fomento etc, e a importância da diversidade nesse contexto. Ana Carolina Pedreira, especialista em parcerias tecnológicas, explicou a mudança que o 5G trará para o mundo e como a TIM está se preparando para a chegada dessa nova rede.
E Auana Mattar, primeira diretora de TI da companhia, falou sobre os desafios da carreira e destacou a importância da presença feminina na área. “Ter mais mulheres em tecnologia, onde estão concentradas as profissões do futuro, é uma necessidade do mercado e uma realização enorme para mim. É preciso coragem para seguir, não desistam. E não somente a presença de mulheres é fundamental para o processo de inovação, mas sim, toda a diversidade de perfis, pensamentos e ideias. Isso é bom para os negócios”, ressaltou a executiva.
A VP de Recursos Humanos da TIM Brasil, Maria Antonietta Russo, encerrou o encontro falando sobre as mudanças que estão em curso no mundo corporativo por conta da pandemia. Segundo ela, o impacto digital na vida das organizações foi muito grande e deverá evoluir. Por isso, é ainda mais relevante incentivar a busca das estudantes por carreiras STEM.
“Hoje, só 20% das mulheres no mercado atuam na área tecnológica. Elas representam 25% da força de trabalho da indústria digital. Esses percentuais precisam crescer, principalmente porque o mercado depois da Covid-19 exigirá profissionais mais preparados para as novas tecnologias. ”
E ainda deixou uma mensagem de incentivo a todos: “nunca desista dos seus sonhos. O limite para alcançá-los é, principalmente, aquele que colocamos a nós mesmos”, reforçou a executiva.
*Fonte: Assessoria de Imprensa da TIM.