Dei entrada com Lei de Acesso à Informação hoje (protocolo: 99928.000055/2020-87), para tentar entender o que tem de “emergência” dentro do Serpro, para justificar o contrato de R$ 12,3 milhões com a
PricewaterhouseCooper (PwC), para auditar 10 sistemas da estatal.
Não tenho esperança alguma de que daqui a 20 dias a direção desta empresa explique esse contrato por força de Lei. Mas é meu papel indagar assim mesmo. Até porque, pelo prazo do contrato, fico imaginando como essa auditoria terá tempo para analisar 10 sistemas tão complexos, como os do Serpro.
No meu pedido acho que fui claro, não quero explicações de diretores sobre o que eles pensam dos sistemas, que os levaram a gastar essa grana toda com essa consultoria/auditoria.
Quero é saber o que a Consultoria Jurídica achava da contratação em seu parecer. Se ela justificou a compra ou foi contrária mas, mesmo assim, a diretoria fez. Afinal de contas, compras emergenciais devem ser justificadas. Ali espero saber mais detalhadamente qual a suspeita da direção em relação à sua área de Desenvolvimento, para gerar tal “emergência”.
*Ainda mais quando se sabe que a reunião que “acertou” os detalhes do contrato, que não passou por licitação, ocorreu com a presença do Diretor Jurídico e de Governança e Gestão, Gileno Gurjão Barreto, um ex- funcionário da PwC.