Desconhecimento sobre produção, distribuição e armazenamento; medo dos componentes e até da injeção, são alguns motivos que explicam por que há cada vez mais pessoas que evitam as vacinas. A principal fonte de informação sobre o tema vacinação, para a maioria dos consumidores, deixou de ser a imprensa ou os organismos oficiais e passou a ser as redes sociais, povoadas por fake news e preconceitos.
Essas são as principais conclusões do estudo Fake News e Monitoramento de Notícias Falsas com Foco na Saúde e Vacinação, realizado pela professora de conteúdo digital da pós-graduação da ESPM Rio, Isabela Pimentel, como parte de sua tese de mestrado. Conversei com ela sobre o assunto e constatei preocupado como a Comunicação neste caso está sendo falha.
O pior é que o estudo revela que o descrédito contra os efeitos das vacinas cresce, não num universo de gente sem instrução ou acesso à informação. São pessoas com grau de instrução e estão levando à sério esse tipo de conteúdo nocivo à saúde, simplesmente porque estão se identificando com depoimentos que propagados nas redes por pessoas que nem estão fazendo isso por má-fé.
Mas por acharem que precisam divulgar suas experiências ruins com vacinas, sem nenhuma comprovação de que esses efeitos colaterais tenham sido ocasionados por elas. Assistam o bate-papo, pois é muito interessante.
PS: O travesseiro e almofada que aparecem ao fundo é do meu gato, o “Baunilha”, que esqueci de tirar do cenário. Coisas de “novo normal” que essa pandemia trouxe para a gente (hahahaha).