O astronauta e nas horas vagas ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, viajou para a Coreia do Sul com comitiva, onde pretendia participar da reunião do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, com representantes de países da América Latina e do Caribe (LAC).
Pretendia.
O astronauta foi “barrado no baile”, porque um membro da comitiva, não identificado, “ainda não havia obtido o resultado do teste COVID-19”, segundo informou a agência de notícias Yonhap News.
O Brasil acabou sendo representado pelo Embaixador Luis Henrique Sobreira Lopes (D).
Ao que parece, as autoridades brasileiras ainda não aprenderam que no exterior os países estão levando à sério as medidas de restrições sanitárias, pois não são a “casa da mãe Joana” como aqui no Brasil.
Pontes estava todo serelepe nas redes sociais festejando seu encontro com o presidente sul-coreano, acreditando que seria o primeiro passo para a um acordo entre os dois países na implantação de cidades inteligentes, projeto que anda meio encalhado no MCTI.
Resta saber quem foi o “culpado” por levar a Covid-19 para a Coreia do Sul e impedir Marcos Pontes de badalar na foto da agência coreana de notícias. A comitiva é formada pelos seguintes membros:
- Marcelo Morales, Secretário de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF)
- Paulo Alvim, Secretário de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI)
- Bernardo Milano, Assessor especial de Assuntos Internacionais (ASSIN)
- Daniel Lavouras, Diretor de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação (DEPDI)
Chama a atenção a ausência da sócia do ministro, Christiane Gonçalves Corrêa, na comitiva oficial. Ela ganha um DAS no Ministério da Ciência e Tecnologia desde o início do Governo Bolsonaro, quando este acabou com a mamata no Brasil.
A função dela é cuidar da Comunicação do ministro. O que na realidade corresponderia ao cargo de “Seguradora Oficial de Celular”, se houvesse no organograma ministerial, já que é ela quem cuida das “lives” que Marcos Pontes faz em eventos públicos.
*Será que brigaram?
Em breve saberemos quanto custou esse mico internacional.
Na última viagem para a Índia, o MCTI pagou em diárias e passagens para Pontes e comitiva irem assistir o lançamento de um satélite a bagatela de R$ 149,7 mil em diárias e passagens.