Mal coloquei as mãos no relatório da Transição de TI e descubro que, no capítulo Serpro, tem dois relatórios circulando. Um elaborado pela transição, que teve dificuldades sérias em obter informações obre a situação da estatal e o outro, um documento elaborado por funcionários que embora tenham se oferecido para serem “colaboradores” da transição, a maioria não foi chamada.
O relatório paralelo é considerado “suprapartidário”. Já teria sido entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inclusive. E obviamente traça um cenário pujante do Serpro, caso aqueles que o redigiram sejam nomeados para cargos na estatal, claro. E tem gente que até estava lotado na assessoria da presidência na gestão bolsonarista ou de alguma forma interagiu com a diretoria sem nenhum conflito.
Mas isso importa?
*Quando se deseja pegar uma boca em governo que está entrando, o melhor é se unir e lotear a bagaça.