Bom seria que todos tivessem os dois.
Mas o setor de Tecnologia da Informação e suas entidades representantes do setor, sejam laborais ou patronais, costumam incorrer no erro de confundi-las como sendo a mesma coisa.
Não são, embora uma não esteja dissociada da outra.
“Representatividade” é um substantivo feminino. E este define a qualidade de ser “representativo”. É a qualidade que alguém, um partido, grupo ou um sindicato tem de ser representante de alguém e falar em seu nome.
Já “Respeito” é um substantivo masculino, um sentimento positivo e significa ação ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência.
Espera-se que quem almeje ser representativo de alguém, ganhe essa missão em virtude do respeito que emana. Portanto, neste caso ambos são necessários e convivem juntos, pois não há representação se antes não houver respeito.
Entretanto o contrário não é regra. Pode uma pessoa ser respeitada, mas isso não significa que ela seja qualificada para ser representativa de alguém.
Portanto, um aviso: não exija ser representativo de alguém, se antes você não for capaz de ser respeitado por todos ou a maioria daqueles a quem você deseja representar.
*Não almejo ser representativo de ninguém. Ao contrário, muita gente sequer me conhece, porque justamente não me faço ser apresentado para ninguém em público. Procuro andar o máximo possível despercebido na maioria, detesto a badalação. Eu não sou notícia.
Não quero e nem vou falar em nome de grupos embora sempre haja controvérsias, quando algum grupo se sentir contrariado em minhas matérias. Já estou tão acostumado a ser identificado como “porta-voz” de alguém, que até acho graça quando vem a choradeira de quem foi contrariado.
* Mas embora abra mão de ser representativo no contexto da imprensa especializada que cobre o setor de TICs, exijo entretanto que me respeitem. Esteja invisível ou não para o todo, não tenho amigos ou inimigos nesta profissão.