Essa vai para a “segurança orgânica” do Banco do Brasil, que anda doida para descobrir quem são as minhas “fontes” dentro da instituição.
O projeto da Caixa Econômica Federal, de assumir parte do controle societário da Cobra Tecnologia, dançou. Não houve acordo entre o Banco do Brasil e a CEF.
Não interessa saber quem mais trabalhou contra dentro das duas instituições para ‘melar’ o projeto. Lá atrás eu já havia dito que a saída de Clarice Coppetti da VP de Tecnologia da CEF poderia resultar no fracasso das negociações.
Não deu outra.
O BB, por sua vez, não fez muito esforço para concretizar a negociação. Exigiu demais, para quem venderia no mínimo 50% do controle societário. Queria continuar mandando, apesar da CEF estar ‘bancando’ a festa.
Agora é questão de tempo. Em breve sairá um “Fato Relevante” na Bovespa, com o BB explicando que desistiu do negócio com a Caixa.
A Cobra permanecerá subsidiária ofídica do BB.
Pelo menos tem planos para o futuro. Ontem eu entrevistei na Rio Info 2011 o presidente da Cobra, Adriano Ricci. A entrevista sai hoje no portal Convergência Digital.
Toquei nesse assunto das negociações com a Caixa, mas por força do cargo Adriano Ricci não pode nem confirmar ou desmentir se o projeto realmente acabou. Preferiu deixar o abacaxi da má notícia com a direção do Banco do Brasil.
Então a entrevista girou em torno das expectativas dele com relação ao futuro da empresa. Foi a primeira vez que conversamos desde que Adriano assumiu a direção da Cobra.
Gostei do jeitão dele.
* Foi o primeiro presidente da Cobra que não saiu em desabalada carreira quando descobriu quem eu era. kkkkkk