Procura-se um “vice” para a Softex

Na Coluna da Segunda, disse que haveria uma reunião na Softex para a escolha de um novo vice-presidente, pois o atual, Diones dos Santos, pediu para sair após a pressão da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que quer mandar numa entidade que tem pra lá de R$ 1 bilhão em verbas públicas destinadas para projetos no setor de software. Segundo relatos de gente ligada à entidade, a eleição do vice substituto de Diones foi suspensa, sem data definida para ocorrer. Diones até foi convidado pela ministra a permanecer mais uns dias no cargo, até que ela resolva um problema de última hora ocorrido na eleição: faltou candidatos à vice.

Sim, segundo contam minhas fontes, o presidente do Sindesei – Sindicato das Empresas de Serviço de Informática do Distrito Federal, Marco Tulio Chaparro, nome mais cotado para assumir a função, parece que desistiu da disputa, quando viu o tamanho da encrenta que iria enfrentar. Ao ver que iria colocar o seu CPF na mira de algum organismo de controle no futuro, deu no pé.

O outro concorrente, eterno presidente do SEPROPE (Sindicato das Empresas de processamento de Dados do Estado de Pernambuco), Gerino Xavier, que também de burro não tem nada, avaliou o tamanho da encrenca e recolheu os seus “flaps”. Gerino, que conheço há 30 anos pelo menos, nunca ouvi falar dele se metendo em rolo no mercado de informática; ainda mais como representante sindical patronal.

Agora a “família pernambucana“, que comanda a Assespro, a Softex no estado e ainda a Softex Nacional, e são empresários de TI ligados à ministra, terá que se desdobrar para achar um novo trouxa que queira ser preposto na vice-presidência da entidade em nome deles.

Que tope liberar mais dinheiro para a regional pernambucana, que já levou R$ 27 milhões para execução de um projeto de capacitação de profissionais e estudantes no Estado de Pernambuco, no qual até uma empresa do grupo deles foi beneficiada.

Já está virando caso de polícia essa “eleição” na Softex – com forte cheiro de caixa de campanha para 2026, segundo empresários que acompanham essa confusão nos bastidores.

*Que seja a Polícia Federal, de preferência.