Segundo a Kryptus, aumento do trabalho remoto e maior exposição de sistemas explicam movimentação no mercado
Em meio ao aumento global de ameaças cibernéticas registradas durante a pandemia, os ataques de força bruta têm se destacado. A modalidade, na qual hackers testam uma grande quantidade de credenciais de maneira automatizada, com o objetivo de acessar aplicações web, máquinas de usuários finais, servidores e dispositivos IoTs, por exemplo, tem alavancado a procura por serviços de assessoria e avaliação para frustrar ações do gênero durante a crise.
De acordo com a Kryptus, empresa especializada em criptografia e segurança da informação, houve um aumento de 30% na busca por soluções com capacidade de frear esse tipo de investida na América Latina.
Na visão da Kryptus, o aumento do trabalho remoto em todo o mundo e a exposição de sistemas ajudam a entender o movimento. “Apesar da crise econômica que o mundo enfrenta, temos notado o aumento de empresas que querem proteger seus sistemas dos ataques de força bruta. Tivemos, inclusive, de ampliar o quadro de funcionários para atender às demandas do mercado latino-americano”, afirma Roberto Gallo, CEO da empresa.
Ainda segundo o executivo, algumas medidas eficazes para se proteger incluem o uso de múltiplos fatores de autenticação, softwares atualizados e configuração de ratelimit específico para a tecnologia em uso.