Por Maurício Mendonça* – É necessário aproximar o Mercado Financeiro do público em geral, sobretudo aquele que consome produtos do varejo.
Durante muito tempo falava-se o ”economês “ e o público entendia muito pouco achando que tudo era um “bicho de sete cabeças”, inacessível e privilégio de poucos endinheirados.
Popularmente falando e, ouvi muito isso : “investir é coisa para rico”. Ledo engano. Existem produtos para todos os gostos, bolsos e objetivos.
Claro que novos produtos foram criados , ampliou-se o público-referencial, as informações não são dominados por uns poucos da “Geração Yuppie” , “Geração Z “ ou o alfabeto inteiro. Estão disponíveis até no Google.
Mas, o mais importante é que foram derrubados os mistérios e medos criados por alguns operadores que tinham como objetivo “valorizar o produto”. A Bolsa de Valores então, ichiiii, era coisa de quem tinha “dinheiro para perder” . O pobre, ia para a chamada “Caderneta de Poupança”. Lá o suado dinheirinho estava seguro, o governo garantia até 20.000 UPC’S.
PAAAARAAAAA com isso! O que valoriza um produto é o retorno que ele dá ao investidor e não a mística e o mistério sobre ele.
E é preciso assessorar o investidor. Mas, tem que ser na moral. O que vai manter a relação de confiança entre o investidor , seja ele conservador ou arrojado, é o princípio mais elementar da credibilidade, que é a VERDADE!
Por isso, como o Mercado tem crescido muito e a oferta de produtos aliada aos variados perfis de investidor , elevou-se a necessidade do operador financeiro qualificar-se, não só nas certificações mas, também no conhecimento do Mercado e dos perfis dos investidores ( hoje são diversos ). E é preciso alinhar a intenção do investidor com o que o Mercado oferece.
Esse é o grande desafio. Todos querem ganhos rápidos. É o ideal mas, não é tão simples assim.
Além de formar uma carteira de investimentos , é preciso fazê-la movimentar-se. Criar vínculo e gerar resultados para os participantes da negociação.
Sem ater-nos aos nomes dos produtos e dados técnicos, é preciso conscientizar que o dinheiro não leva desaforo para casa e só pensa nele. Por isso é preciso saber interagir com ele. Gerar ganhos mútuos.
E quem vai dar vida à essa engrenagem? É o operador financeiro. É ele quem vai propor soluções ao investidor, acompanhá-lo, sempre buscando o melhor para ele. Isso fideliza!
Logo, a qualificação, a visão de Mercado e o relacionamento com o investidor jogam no mesmo time.
Vamos ganhar esse Campeonato! Vamos levar o Mercado Financeiro para o investidor! Todos ganham!
*Mauricio Mendonça é especialista em Finanças, Networking e Negócios. Contato: (31)99466-1926.