E como grande fornecedor de infraestrutura, que é a parte do “negócio” que ele mais gosta, porque é garantia de lucro certo.
A vitória da PADTEC no pregão 3/2010 (rede DWDM) da Telebrás, que no preço global (R$ 63.099.999,95) bateu concorrentes como a Ericsson, ZTE e Huawei, abriu as portas para o Grupo EBX – de Eike Batista – no negócio de banda larga.
Não necessariamente no provimento de acesso à Internet, mas no fornecimento de equipamentos e serviços de rede de fibras ópticas que será montada pela estatal para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
A PADTEC é uma sociedade anônima, mas nem tanto assim. Seu controle societário é exercido por empresas como o CPqD e a Ideiasnet. Sendo que a Ideaisnet detém 34,2% da PADTEC.
Ocorre que 13,6% do capital da Ideiasnet é controlado pela EBX, de Eike Batista.
O controle societário da Ideiasnet é formado pelas seguintes empresas:
Lorentzen Empreendimentos – 14,22%
EBX Group – 13,60%
Truetech Participações Ltda – 8,27%
Gustavia Investors LLC -7,28%
Mercatto Gestão de Recursos Ltda – 7,00%
Opus – 5,79%
Outros – 43,84%.
Daí conclui-se que a PADTEC – que venceu o pregão da Telebrás com direito de preferência sobre a Ericsson e as chinesas ZTE e Huawei, por ser uma empresa que investe em tecnologia no Brasil – tem um belo perfil de investidores, inclusive, de origem nórdica.
* Já disse certa vez: “Empresa nacional” eu só conheço a padaria do seu João. Se não levarmos em conta as origens lusitanas dele.