Para quem não sabe, “passaralho” é como os jornalistas chamam as costumeiras degolas que ocorrem nas redações dos jornais, rádios e TVs. No caso do Serpro ocorreram duas hoje: os diretores Alexandre Magno Galieta de Oliveira (Desenvolvimento Humano) e Elana Oliveira de Matos Sousa (Administração), acabaram de receber o ‘bilhete azul’ e já limparam as suas gavetas.
Faltam ainda as definições sobre a permanência ou não dos diretores Ricardo Jucá (Desenvolvimento) e André de Cesero (Relacionamento com Clientes) e isso por enquanto só Deus sabe o que ocorrerá. Além da escolha de novos nomes para as diretorias de Operações e Jurídica.
O novo presidente do Serpro, Alexandre Amorim ainda não definiu o que irá fazer com a dupla, pois não é todo jabuti em cima da árvore que se pode tirar.
Mas vou dar uma forcinha para ele construir argumentos para defenestrar essa dupla.
No caso de Jucá, lembre que ele foi um dos responsáveis pela trapalhada do Serpro que gerou um erro de quase US$ 4 bilhões registrados a menos nas exportações brasileiras. Erro que provocou até uma revisão do PIB e deixou a imagem brasileira arranhada no exterior por suspeitas de manipulação de informações da balança comercial. Na época o ministro da Economia, Paulo Guedes, queria a cabeça de todos os responsáveis, mas deram uma aliviada na situação de Jucá.
Já André de Cesero o presidente Alexandre Amorim tem que verificar se o diretor pode permanecer mais quatro anos no Serpro. Ou se isso não poderá contribuir para De Cesero pedir “usucapião” e acabar dono do terreno e do prédio da estatal.
*A legislação brasileira não permite, mas em se tratando de Brasil…