Com relação à matéria de autoria deste Blog, cujo título publicado foi “BID informa que só tem dois projetos com o Brasil e não são os anunciados por Fabio Faria”, a Assessoria de Imprensa do Banco Interamericano de Desenvolvimento me mandou uma nova nota oficial (e se deu ao trabalho de me telefonar), para explicar o seguinte:
1 – “Não dissemos que “o presidente do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, Mauricio Claver-Carone, confirmou as informações dadas por este site.”
Em nenhum momento este Blog atribuiu ao presidente do BID a informação. Apenas escreveu que, procurado para esclarecer o episódio do encontro com o ministro das Comunicações e os senadores Flavo Bolsonaro e Ciro Nogueira, acabou confirmando por meio da assessoria de imprensa da instituição, que os dois projetos contratados com o Brasil não são os anunciados pelo ministro, após a reunião.
Foi um encontro que não estava previsto sequer na agenda oficial da “Missão 5G”. O presidente do BID apenas fez uma cortesia à delegação brasileira ao recebê-los na sede da instituição.
Pode haver o interesse do banco de futuramente emprestar recursos, pode haver o interesse de Fabio Faria conseguir tais recursos para os projetos do interesse da sua pasta, mas o fato é que naquele momento não havia nenhum acerto de dinheiro e muito menos alguma liberação. O BID, volto a repetir, é uma instituição séria, não faz empréstimo para governos de “boca”.
2 -“Não dissemos que “…o ministro das Comunicações e do Twitter, Fabio Faria, usou uma instituição séria para fazer marketing político, ao lado dos senadores, Flavio Bolsonaro e Ciro Nogueira.”
E realmente não disseram. Quem “disse” textualmente isso foi o Blog. Em nenhum momento foi atribuída a autoria dessa informação ao presidente do BID. Acreditamos que tenha sido algum problema de interpretação de texto, fato corriqueiro no Brasil. O que foi escrito pelo Blog é que o banco tem interesse em ajudar o Brasil e já conta dois projetos em áreas de transformação digital infraestrutura etc. Porém, a informação de que os projetos são os mesmos anunciados por Fabio Faria, como ele quis sugerir numa rede social, não passam de marketing político.
3 – “Nós nunca informamos que só temos dois projetos com o Brasil. Informamos exemplos de duas iniciativas que estão em marcha no país”.
Este Blog não seria tão ingênuo de achar que o BID tenha apenas dois projetos contratados no Brasil. O que este Blog disse foi que, constam atualmente apenas dois projetos do BID com o Brasil que podem envolver a área de TICs. Mas ambos não estão na esfera do MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES.
Os projetos são os seguintes, conforme o link que informado em matéria anterior e agora publicado os “prints” da página da instituição:
Esses recursos, segundo a nota oficial do BID servirão para as seguintes ações no Brasil e elas não são políticas públicas criadas pelo Ministério das Comunicações. São uma iniciativa do Ministério da Economia:
4 – “Tampouco dissemos que os projetos não são aqueles mencionados pelo ministro“.
Afinal de contas: são ou não são? Se forem, este Blog não terá nenhum problema de pedir desculpas publicamente ao ministro e aos senadores pelo erro de informação. Mas saiam de cima do muro, POSICIONEM-SE.
Se esse dinheiro foi acertado em apenas uma reunião com o ministro Fabio Faria e senadores, então apaguem as duas notas oficiais que emitiram lá atrás anunciando outros projetos com esse dinheiro. Digam claramente que este Blog está errado.
Por ora este Blog reafirma que não tem dinheiro do BID para rede privativa 5G do governo, assim como não tem para o Amazônia Conectada. Pelo menos não neste momento e por obra da ação de Fabio Faria. Para a Amazônia o projeto do BID é esse aqui, segundo nota oficial da própria instituição financeira:
5 – “Dissemos que estamos avaliando recursos para a transformação digital no Brasil de acordo com suas necessidades”.
Que bom, uma ótima notícia. Que venham mais recursos para transformar este país e acabar com a exclusão digital que já perdura há três governos.
*Que Fabio Faria sente a bunda na cadeira e monte projetos viáveis, ao invés de “tuitar” desinformação.