Por essas e outras que eu discordo dessa “comissão da verdade”, que alguns setores do governo querem criar para apurar crimes cometidos na Ditadura.
Criar apenas para jogar para a platéia não vale. E os fatos mostram que ela terminará em pizza. A julgar pelo comportamento da “comandante e chefe” das Forças Armadas:
* Extraído da Coluna de Claudio Humberto:
Dilma recusou solenidade em memória de Aleixo
Dilma não se opôs a sancionar o projeto que concedeu ao falecido ex-vice-presidente Pedro Aleixo o status de presidente da República, que lhe foi surrupiado pela Junta Militar, em 1969. Impedido de substituir o general Costa e Silva, foi mantido em prisão domiciliar até o cargo ser extinto. Dilma se recusou a assinar a lei perante familiares de Aleixo, em ato solene, alegando ter sido presa política e revelando ignorância da História: Aleixo protagonizou rara resistência civil ao autoritarismo.
Coragem ímpar
Pedro Aleixo teve a coragem (foi o único), durante reunião ministerial, a protestar contra o Ato Institucional nº 5, que oficializou a ditadura.
Divergência que…
Em reunião ministerial, Pedro Aleixo divergiu do AI-5 e o então ministro da Justiça o acusou de não confiar no discernimento do presidente.
…virou História
A resposta de Pedro Aleixo calou fundo: “Eu não confio é no guarda da esquina”. A História mostrou que ele estava certo.
* Dilma, presa e torturada pelo mesmo Ato Institucional não poderia alegar desconhecimento dos fatos, não agora.