O Comitê de Inclusão Digital resolveu dar um basta na licitação que o Ministério das Comunicações pretendia realizar para contratar empresa especializada para implantação de 163 cidades digitais. O Comitê resolveu acabar com a farra do Minicom que previa gastar R$ 191 milhões, somente com a compra de equipamentos do projeto.
Principalmente depois que Elvira Lobrato, da Folha de São Paulo, comprovou que o programa do Ministério das Comunicações serve apenas para atender às bases do PMDB, principalmente as do ex-ministro Hélio Costa.
O portal Telesíntese chegou a informar que o atual ministro, José Artur Filardi, esteve na quarta-feira passada com a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, que o convocou para dar explicações.
Filardi levou uma bronca e saiu de lá com a ordem para cancelar o edital. Não fez até agora. Nos bastidores dizem que Filardi acionou Hélio Costa, para este forçar o PMDB a pressionar Erenice a manter o edital em vigor. Não vai adiantar nada.
Em outubro do ano passado, depois que este blog ficou rouco de tanto avisar que nada de bom saía do Ministério das Comunicações, quando se tratava de gastar dinheiro com equipamentos para inclusão digital, o governo baixou um decreto que transferia toda e qualquer decisão nessa área, para o Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital – CGPID, criado por ele no dia 25 de agosto de 2009.
*Na época dei essa informação e disse: “Fim de festa no Minicom”. Podiam ter evitado esse constrangimento.