A língua do “P” de Paulinho & Pupatto

O projeto das Cidades Digitais lançado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e a companheira-secretária de Inclusão Digital, Lygia Pupatto, é um verdadeiro primor linguístico. Dá até para brincar com ele na língua do “P”.

Por exemplo, sem o ‘manuel’ do programa, os usuários jamais irão saber o que significa PEAS (favor não confundir com Pêia), que vem a ser: “Ponto de Enlace e Acesso Social”

Já os “Pontos de Acesso de Governo”, como não poderia deixar de ser, foi brindado com a sugestiva sigla: “PAG”.

E Lygia ainda fez questão de homenagear o chefe e pai da criança – Paulo Bernardo – com o “PAP” – “Pontos de Acesso Público”.

A companheira-secretária só não conseguiu achar uma sigla para definir o que seria o “Anel Metropolitano de Fibra Óptica para Interconexão entre as PEAS, PAGs E PAPs, e destes ao backhaul de internet”

E sugiro denominar isso tudo de AMEFIO – que foneticamente se leria: “Ahh meu fio”.

Mas…

Não fiquem se prendendo aos detalhes sórdidos proferidos por esse Blog xexelento. Paulinho e Pupatto deixaram para o final uma fórmula, que facilmente assegurará ao usuário entender aonde eles querem chegar com as cidades digitais:  na “Vazão Efetiva”.

Não entenderam? A fórmula ‘exprica’:

(0,2 x NrPAG + 0,5 x NrPAP) x 4 Mbps, onde: NrPAG é o número de PAGs e NrPAP, o número de PAPs aprovados na proposta.

* Depois desse esforço de apresentar o plano para nós, os pobres mortais, sinto que dos R$ 40 milhões previstos para a execução, uns R$ 39,999 milhões deverão ser gastos apenas com tradutores.