Já recebi novas informações sobre o que anda ocorrendo, na calada da noite, dentro da Escola de Formação de Trabalhadores de Informática (EFTI) – Faculdade bancada pelo SINDPD-DF e SINDESEI (leia nota abaixo para entender o caso) – que estaria ajudando o Banco do Brasil a furar a greve dos bancários.
Segundo minhas fontes, terceirizados da empresa de informática CAST teriam sido deslocados para a EFTI, onde estariam trabalhando em regime de “contingência” para o Banco do Brasil. Longe dos olhos do Sindicato dos Bancários.
A CAST tem contrato com o BB e não por acaso é uma empresa filiada ao SINDESEI, o mesmo sindicato patronal que banca através de 1% da sua folha de pagamentos, os gastos da EFTI com formação e capacitação de trabalhadores do setor de informática (em tese, tá?). Esse percentual é repassado diretamente aos cofres da EFTI, sem que o SINDPD-DF sequer saiba ou preste contas públicas, como mantenedor, do montante repassado pelas empresas.
Quem quiser saber mais à respeito dos terceirizados que andam furando a greve dos bancários deverá procurar o Diretor Jurídico do SINDPD-DF, Avel Alencar. Ou, se preferir, procurem a dirigente desta faculdade, Patrícia Alencar. Não por acaso, a esposa de Avel.
Do lado patronal, procurem o presidente da CAST, José Calazans da Rocha.