Nos bastidores do Serpro, a ideia de trabalho presencial para todos os funcionários, que deveria começar este mês de agosto, começa a fazer água, pelo menos na área de desenvolvimento. Já existem sinais ainda não muito claros, porque a estatal não divulga os seus atos internos, de que nova mudança está para ser anunciada, bem ao estilo “vai e vem” da administração Gileno Barreto.
Aliás, o presidente do Serpro em “live” com os funcionários, foi o protagonista da melhor pérola estatal deste ano. Segundo ele, todos os funcionários deveriam voltar ao trabalho presencial em agosto, de forma escalonada, para terem a “oportunidade de avaliar” consigo mesmos, se queriam realmente manter o trabalho remoto.
A administração errática de Gileno não explicou até agora de forma clara, por que deseja colocar todos ou parte dos trabalhadores da empresa em trabalho presencial, se ainda não há indícios de que a pandemia do Covid-19 acabou no Brasil ou no mundo.
Nem mesmo haveria um plano de trabalho híbrido no Serpro. Coisa que depois de um ano e meio esperava-se algum cenário possível, mas nem isso a direção da empresa se preparou para apresentar publicamente. Tudo seria “estudado” pela área de Pessoas da estatal, a partir da obrigatoriedade de todos voltarem ao trabalho dentro do Serpro.
*A única coisa que pareceu certa nesse “planejamento estratégico” foi a ânsia da direção por gastar R$ 26 milhões com equipamentos e rede segura. Pasmem, nem isso a empresa fez durante um ano e meio de confinamento. Como sobreviveu? Simples: tudo saiu do bolso dos funcionários para se adaptarem ao novo cenário de home office mundial.