eSports: arbitragem evitaria um judiciário despreparado para solucionar conflitos (parte 2)

Para o Advogado Carlos Eduardo Ambiel – Árbitro da Câmara de Mediação e Arbitragem Especializada, se passar uma legislação ruim no Brasil, regulamentando uma atividade estritamente comercial e privada, essa não terá o efeito de organizar o mercado brasileiro de games como se pretende.

Ao contrário, pode contribuir para um acúmulo ainda maior de processos judiciais, pois apesar da ausência deste ordenamento jurídico, alguns escritórios de advocacia já estão consolidados com as regras do mercado e atuam com desenvoltura no setor esportivo, inclusive com trabalhos de acompanhamento de ações no exterior.

O especialista também comenta que os cursos de Direito no Brasil precisam preparar melhor os profissionais para esse mercado, ensinando a prática da conciliação. “Aqui você ensina a brigar e não a conciliar”, destacou.