A Comunicação do Serpro, que gastou R$ 1,4 milhão com impulsionamento de suas “notícias” no Facebook e mais R$ 800 mil no LinkedIn, resolveu agora determinar o que é ou não jornalismo. Certamente por saber que este site não faz o tipo de jornalismo que lhe interessa.
Divulgou uma nota na qual desqualifica informação que foi publicada pelo site e ainda faz uma ameaça ao final:
Este site em resposta informa o seguinte:
1 – A citação do senhor Gileno Gurjão Barreto decorre do fato de que ele é o presidente da estatal e tem sido ele quem mais tem defendido em público (embora publicamente não fale, somente na rede interna da empresa) o retorno ao trabalho dos funcionários.
2 – Diz a nota que o funcionário não retornou ao trabalho.
Este site em nenhum momento informou que o referido funcionário (cujo nome foi preservado) retornou ao trabalho e tenha contraído Covid-19 nas dependências da empresa. A empresa quer fazer o leitor supor que foi publicada tal “ilação”, o que não é verdade.
Entretanto, a empresa reconhece que o funcionário está internado e faz parte do grupo de risco.
3 – Sobre “prestar apoio ao seu alcance” nos casos de Covid-19, ou no acompanhamento dos seus funcionários, não faz mais que a sua obrigação.
4 – Sobre “tomar decisões com base em protocolos das autoridades de Saúde”, este site gostaria de conhecer que protocolo determinou a decisão de voltar com os funcionários do Serpro ao trabalho presencial. Ao que conste o Ministério da Saúde não liberou ninguém.
Ainda mais numa estatal cuja média de idade está nos 56 anos e certamente o vírus não levará em conta os quatro anos de diferença para caracterizar grupos de risco.
5 – Sobre a ameaça de estar “incorrendo em “calúnia”, este site está pronto para debater a questão com o senhor Gileno, se necessário, diante de um juiz.
6 – Este site também convida o senhor Gileno para explicar em uma entrevista presencial ou não – ou se preferir, numa “live – uma série de questões nunca respondidas pela administração do Serpro. Incluindo essa do retorno ao trabalho.
*Em data, hora e local que a referida autoridade preferir.
