Sem dinheiro para bancar pacotes de dados caros na telefonia móvel, que possibilitem uma navegação abrangente e a checagem de conteúdos que recebem, os internautas das classes D e E acabam sujeitos às fake news propagadas por essas redes.
A conclusão é da Advogada Flávia Lefévre Guimarães, do Comitê Gestor da Internet no Brasil. “Nas classes A e B o acesso à Internet está bastante universalizado, enquanto que nas classes D e E esse acesso não chega a 50 por cento”, declarou.
Flávia participou do Seminário “Fake News, Redes Sociais e Democracia”, promovida pela Câmara dos Deputados entre os dias 25 e 26 de setembro, evento que serviu para diversas autoridades debaterem os caminhos para se combater essa praga que assola o mundo inteiro e que no Brasil chegou a interferir na última campanha eleitoral.