Cadê a grana do mundo?(I)

Por Sigmar ‘Sig’ Frota* – Durante o feriadão fiquei pensando em casa sobre o que escrever nesse meu post de estreia aqui no Capital Digital.

Depois de um warm-up pela internet, #boralá com o que veio para os meus dois centavos de contribuição em pensar juntos nessa semana.

Qualquer um que tenha passado por aquela aulinha básica de Economia ouviu falar sobre os 3 fatores clássicos da produção: mão de obra, terra e capital. Sem me deter em hierarquia ou grau de importância entre os três, quero trazer um insight aqui motivado por um deles: o capital.

Em um trecho de visualização em infográfico do visualcapitalist.com (abaixo) podemos encontrar dados sobre o volume total do dinheiro no mundo, na classe denominada por economistas de Broad Money; algo em torno de US$ 90.4 Trilhões, sendo que 92% desse valor é expresso e/ou circula por meio não-físico (Non-Physical).

Surpreso, achei os 92% não-físico um percentual bem alto. Como não sou economista para saber o exato porquê, me restou fazer inferência – com vênia máxima aos mestres sagrados no tema os senhores Adam Smith, Jean Baptiste Say e John Maynard Keynes – de que talvez não haja, entre os 3 fatores de produção, um mais apropriado para ter sua essência transformada em digital do que o capital.

Com esse ângulo em mente – já buscando significativa correspondência para um blog batizado como Capital Digital e na hipótese do capital ser o fator de produção mais próximo de uma essência digital – provoco o leitor com pergunta em início de semana : Por que a utilização de criptomoedas – que são digitais (não-físicas) em sua essência – ainda não é caminho adotado em grande escala na representação de ativos e dinheiro no mundo?

Fica aí a pergunta e eu continuo amanhã com dados e considerações adicionais sobre a essência da grana física e não-física no mundo.

*É isso. (to be continued…) ➡ ➡ ➡

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* Sigmar ‘Sig’ Frota é profissional de TIC com mais de 30 anos de atuação nas áreas de Vendas, Marketing e Comunicação em ambientes corporativos. Mantém-se em constante movimento na forma de um baby boomer digital e molda seu mindset pela máxima …”os únicos dinossauros não extintos foram os que entenderam que um meteoro gigante mudou tudo… e que não havia alternativa a não ser : (a) diminuir muiiiito seu tamanho e (b) criar penas.” . #BoraVoar #BoraCorrer