A Previc precisa explicar a sua participação neste episódio da demissão de Marcos Mazoni da presidência do Serpro, que acabou não se confirmando, já que ele foi reconduzido hoje ao cargo.
A intervenção no fundo de pensão SERPROS, foi motivada pela suposição de que este tenha alguma participação com a Operação Lava-Jato da Polícia Federal? Ou serviu apenas para arranhar a imagem de Mazoni e da diretoria do fundo e provocar a demissão do presidente e patrocinador?
Se tem algo concreto, que a Previc apresente logo ao público, sob pena de manchar a reputação dos inquilinos no Palácio do Planalto que bancaram a manutenção de Marcos Mazoni na presidência do Serpro.
Se não há nenhuma ligação com esse escândalo, então que a entidade não sirva de plataforma para malandragem política de gente que não tem escrúpulo algum na briga pelo poder.
O que não pode é continuar mantendo em pânico os funcionários e investidores do Serpro, que colocaram o seu suado dinherinho em aplicações lá dentro para garantir no futuro algum conforto e sobreviver na aposentadoria.