Desde ontem venho recebendo pedidos para conceder “direito de resposta” à entrevista que fiz com o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção.
Não concederei “direito de resposta ” à ninguém. Por uma simples razão: Ninguém foi atacado diretamente pelo presidente da Dataprev. O senhor Rodrigo Assumpção não citou nenhum funcionário quando falou sobre o seu relacionamento com os trabalhadores da empresa.
Portanto, como não há ninguém explicitado por ele nessa entrevista, que possa agora se sentir ofendido, não há porque eu conceder “direito de resposta”. Ainda mais para uma entidade amorfa que se autodenomina “nós os funcionários da Dataprev.”
Prefiro não aprofundar muito a discussão se essa entidade tem ou não legitimidade para contestar, em nome de todos, o presidente da Dataprev. Do ponto de vista matemático um porcentual de 11,11% de um universo de 3.600 trabalhadores não representa a maioria. Mas não pretendo transformar a questão num plebiscito, para saber da popularidade de Rodrigo Assumpção.
Se alguém tiver de responder oficialmente ao presidente da Dataprev, isso será feito numa entrevista gravada com a Fenadados, que representa os sindicatos nessa campanha salarial. Quer queiram ou não, esses são os representantes legais dos trabalhadores de informática. Se há dissidências, não é problema meu.
* Vocês que se atraquem em qualquer outro local.