Ao participar de audiência na subcomissão especial do 5G da Câmara dos Deputados, a advogada Flávia Lefèvre Guimarães, representante do Intervozes, criticou a demora na definição do grupo de empresas que irá gerir a implantação da rede privativa do governo e a conexão das escolas públicas urbanas e rurais com o 5G.
Segundo Flavia, não há definição de uma política pública e o governo ainda concedeu longos prazos para serem cumpridos nesse quesito pelas empresas de telefonia, que definirão sozinhas as prioridades.
A advogada alerta para o fato de que o governo desde 2008 tem uma política pública voltada para a conexão das escolas públicas, programa que naufragou na implementação de velocidades que tivessem padrões aceitáveis para o projeto educacional. E sem controle da Sociedade Civil, com apenas as teles decidindo onde implantar o 5G, corre-se o risco de a população acabar “pagando” duas vezes pelo mesmo programa.