Adeus ao cafezinho na copa

Pesquisa da Catho revela que a produtividade no home office se manteve em níveis elevados, mas 40% dos profissionais entendem que manter a conexão entre as pessoas será o principal desafio com o fim da pandemia.

Segue o texto da Catho sobre a pesquisa:

Com o objetivo de compreender quais são os principais cenários do mercado de trabalho agora e pós-pandemia, a Catho realizou um estudo com mais de 7 mil profissionais e 370 empresas de todo Brasil. De acordo com a pesquisa, 48% das companhias mantiveram a mesma produtividade antes e durante a quarentena, enquanto 19% afirmaram ter aumentado. Por meio desses resultados, elas planejam investimentos em trabalho remoto (35%), treinamento para colaboradores em trabalho remoto (37%) e tecnologia (49%).

Do outro lado, 40% dos profissionais afirmam que o principal desafio do teletrabalho está em manter a conexão entre as pessoas. Mas afinal, diante de perspectivas que apontam que essa será uma tendência que veio para ficar, como manter proximidade entre empresas, líderes e profissionais?

Para Patricia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da Catho, é possível sim criar conexão a distância. A partir da institucionalização do trabalho remoto, que deve assegurar a capacitação da s lideranças e equipes, até a aquisição das ferramentas de uso diário, há ainda outros passos que permitem aproximar gerentes, times e colegas de trabalho.

“É importante ressaltar que, assim como o contato e a troca diária que as pessoas têm no ambiente presencial, elas querem continuar vivenciando isso no ambiente virtual. Desta forma, se antes colegas e líderes passavam o dia juntos, isso pode se transformar em uma sala virtual, por exemplo. Além disso, o cafezinho, almoço e happy hour, também podem migrar para esse espaço. Até premiações, feedbacks e demais contatos podem ser realizados remotamente e o mais importante, assegurar os rituais de liderança “, afirma Suzuki.

Ainda de acordo com a pesquisa, dentre os outros desafios dos profissionais remotos estão manter o engajamento e comprometimento das equipes (38%), gerenciamento da equipe a distância (26%) e manter a comunicação sem ruídos (22%).

“Uma liderança capacitada para gerenciar equipes virtuais consegue utilizar com efetividade todas as ferramentas essenciais no dia a dia dos colaboradores, além de engaja-los e gerenciá-los remotamente. Esse novo contexto é desafiador e pede adaptação para essa nova forma de entregar resultados. Desta forma, é necessário estar atento a forma de se comunicar, assegurar a empatia nos nossos contatos e fazer autogestão para alcançar objetivos, fortalecer vínculos e se autodesenvolver”, ressalta Suzuki.